INTERNAÇÕES PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) E SUAS COMORBIDADES NO RIO GRANDE DO SUL (RS)
Poucos anos após o seu reconhecimento, em meados de 1980, o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) disseminou-se pelo mundo causando uma epidemia maciça e assim tornando-se uma das principais causas de morte no mundo.
Este estudo tem como objetivo mostrar as alterações nos índices de internações relacionadas ao HIV e suas comorbidades nos anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014 no RS, estado brasileiro que possui uma das mais altas taxas de detecção da doença.
Foi realizado um estudo retrospectivo, com base em dados secundários obtidos em fonte pública do Ministério da Saúde – DATASUS.
Segundo análise foram internados por HIV e/ou comorbidades no ano de 2010 5.196 pacientes, em 2011 5.320, em 2012 5.443, em 2013 5.242 e no ano de 2014 4.556 pacientes no RS.
O RS está em primeiro lugar no número de detecções dos casos e também no ranking de prevalência no país de HIV, provavelmente devido a altas taxas de detecção e sobrevida dos doentes. Através do estudo nota-se uma redução do número de internações em 2013 e 2014 em relação aos anos anteriores, provavelmente devido à falta de registros de internações por HIV e sim por suas doenças associadas e também em decorrência ao sucesso das campanhas de prevenção da doença, através de uma maior distribuição de preservativos à sociedade e maior conscientização da população em relação ao vírus. Neste âmbito, nota-se claramente que o HIV é um problema de saúde pública que necessita de ações do governo para aumentar ainda mais as campanhas preventivas, fornecer subsídios e atendimento de qualidade aos que já são portadores do vírus proporcionando assim uma maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos pacientes.
HIV, prevenção, vírus, prevalência.
Clínica Médica
UCPEL - Rio Grande do Sul - Brasil
Amanda Resende Jardim, Maria Eduarda Mallmann, Julia Brandalise Vicari, Leticia Oliveira de Menezes