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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Síndrome de extrema resistência à insulina subcutânea e intramuscular - Relato de Caso

Fundamentação/Introdução

A síndrome de extrema resistência à insulina subcutânea e intramuscular (DRIASM) é uma condição rara, na qual há prejuízo da ação do hormônio insulínico exógeno nos tecidos, porém quando administrada por via intravenosa mantêm a sensibilidade preservada.

Objetivos

Relatar um caso clínico de uma paciente com DRIASM.

Delineamento e Métodos

Pesquisa médica e análise detalhada de caso clínico.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Paciente, R. O. S., sexo feminino, 61 anos, casada, aposentada, portadora de Diabetes Mellitus tipo II, diagnosticada há 12 anos, com ingesta alimentar adequada, em uso regular de insulina administrada por via subcutânea, nas doses de 50UI de NPH e 30UI de regular, diariamente, nos horários de 06h, 12h, 18h e 00h. Iniciou quadro de descompensação dos níveis glicêmicos, tendo procurado serviço de pronto atendimento médico. Ao exame inicial, se apresentava em bom estado geral, assintomática, sem fatores desencadeantes do quadro. Evoluiu com persistência de elevados níveis glicêmicos (valores entre 293 até 396mg/dL) mesmo sob insulinoterapia em altas doses. Optado por administração de hormônio insulínico em bomba de infusão contínua, obtendo-se normalização da glicemia. Realizada nova tentativa de medicação por via subcutânea, o que culminou com novo episódio de descompensação. Aventada hipótese diagnóstica de DRIASM, foi instituída terapia com insulina do tipo Glargina como alternativa de tratamento. Após otimização da medicação, com administração de doses superiores as usuais, 75UI a cada 12 horas, associada a administração de insulina regular 25UI antes do café da manhã, 50UI antes do almoço e 50UI antes do jantar, paciente evoluiu com normalização dos níveis glicêmicos. Recebeu alta com controle adequado de glicemia. Mantêm acompanhamento ambulatorial com endocrinologia.

Conclusões/Considerações Finais

O caso em questão apresenta relevante importância clínica devido a rara incidência da DRIASM.

Palavras-chave

Resistência insuliníca, DRIASM,

Área

Clínica Médica

Autores

Ana Paula Graça, Stela Spereta Moscardini, Daniel Chalela Neto, Juliana Vieira Biason, Michelle Gentile Cherit