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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Avaliação do uso de Micofenolato Mofetil em pacientes com nefrite lúpica

Fundamentação/Introdução

O envolvimento renal no lúpus eritematoso sistêmico ocorre em cerca de 60% dos casos, ou seja, é uma complicação frequente desta doença, e permanece sendo um importante preditor de deterioração da função renal e de mortalidade nesta população de doentes. A partir de estudos, com base nos mecanismos etiopatogênicos envolvidos no desenvolvimento da nefrite lúpica e nos resultados obtidos, foi estabelecida uma nova estratégia terapêutica, mais bem tolerada e eficaz, quer para a indução, quer para manutenção da remissão renal, nestes doentes.

Objetivos

Objetivou-se neste trabalho verificar a eficácia da alternativa terapêutica com o Micofenolato Mofetil (MMF) na promissão do tratamento da doença.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um levantamento censitário e estatístico descritivo, de natureza longitudinal, realizado em uma única fase, a partir da análise dos prontuários disponíveis em ambulatório especializado em Nefrologia no período de 01 de setembro de 2014 à 05 de maio de 2015, sendo analisados marcadores de lesão renal e efeitos colaterais.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Os pacientes apresentaram uma média de idade de 37,7 anos, com desvio padrão de 6,9, e gênero 100% feminino. Na classificação histológica prevaleceram as classes: IV(4 pacientes), V (1 paciente) e VI – classe III+V (1 paciente), não havendo resultado histológico registrado nos prontuários de 3 pacientes. Houve redução significativa da hematúria (12,62 - 3,76) e melhora dos níveis de complemento C4 (11,52 - 23,78), e observou-se um controle dos níveis de creatinina, proteinúria e do complemento C3. Apenas uma paciente necessitou abandonar a terapia, pois evoluiu para insuficiência renal crônica, apresentando diagnóstico tardio. Os efeitos colaterais apresentados pelo MMF foram mínimos e bem tolerados, geralmente resolvidos quando baixado a dose do medicamento e usado tratamento específico das intercorrências, sem gravidade.

Conclusões/Considerações Finais

Os resultados obtidos até então, mostram uma eficácia da terapêutica de manutenção com MMF, com preservação da função renal e poucos efeitos colaterais. A sua ação imunossupressora é bem tolerada, o que torna o MMF uma alternativa para o tratamento das glomerulonefrites.

Palavras-chave

Lúpus eritematoso sistêmico. Nefrite lúpica. Imunossupressão

Área

Clínica Médica

Autores

Rayane Mayara Placido de Souza, Ginivaldo Victor Ribeiro do Nascimento, Clara Fernanda Soares Portela Lobo, Vanessa Maria Lopes Vieira, Zineide Rocha Martins da Cunha