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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

ASSOCIAÇÃO DO VOLUME PLAQUETÁRIO COM DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PARTICIPANTES DO ESTUDO LONGITUDINAL DE SAÚDE DO ADULTO (ELSA) - BRASIL

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO: Os índices de volume plaquetário são facilmente medidos nos aparelhos automatizados que realizam o hemograma, além da contagem plaquetária, medem o volume plaquetário médio (VPM), o coeficiente de variação da distribuição do volume plaquetário (PDW) e a porcentagem de macroplaquetas (P-LCR). Estudos sugerem que o VPM elevado é associado com Infarto Agudo do Miocárdio, mortalidade após infarto do miocárdio e reestenose após coronarioangioplastia, sendo o VPM um potencial biomarcador de prognóstico em pacientes com doenças cardiovasculares (DCV).

Objetivos

OBJETIVOS: Determinar a relação entre os índices VPM, PDW e P-LCR%, mensurados de forma padronizada com diagnóstico prévio de DCV.

Delineamento e Métodos

DELINEAMENTO/MÉTODOS: Estudo transversal do ELSA-Brasil, incluídos 3115 participantes da coorte no Estado de Minas Gerais para os quais foram coletados dados de volume plaquetário. As medidas do volume plaquetário foram realizadas em analisadores hematológicos SYSMEX XE 2100 D (Sysmex, Kobe, Japão), em amostras contendo ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) em um tempo máximo de 2 h após a coleta. A presença de doença cardiovascular prévia foi identificada em 109 participantes, baseado no relato de cirurgia de revascularização e/ou diagnóstico realizado por médico de IAM e/ou doença cérebro vascular e/ou insuficiência cardíaca. Na comparação entre os grupos foi realizado o teste de Wilcoxon considerando o nível de significância de 0,05.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

RESULTADOS: O VPM foi significativamente maior no grupo com DCV prévia ( 10,40 vs 10,25 fL; p=0,05) mas não houve diferença significante com o PDW (p=0,14) e o P-LCR (p=0,08).

Conclusões/Considerações Finais

CONCLUSÕES/CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considerando o importante papel das plaquetas na doença aterosclerótica e que, as plaquetas de maior volume são mais reativas e produzem mais fatores pró-trombóticos, o VPM parece ser útil como marcador de risco cardiovascular. Sendo o VPM o único índice de volume plaquetário, avaliado nesse estudo como marcador biológico de atividade/reatividade plaquetária, que apresentou uma correlação significativa com DCV. O VPM é uma medida realizada de forma rotineira nos exame de hemograma e tem sido sugerido por vários autores como fator de risco independente para DCV. Porém, para a sua utilização na prática clínica os fatores pré-analíticos e o método de análise devem ser bem padronizados, pois podem interferir de forma significativa nos valores mensurados.

Palavras-chave

plaquetas, volume plaquetário, doença cardiovascular

Área

Clínica Médica

Instituições

Faculdade de Medicna da Universidade Federal de Minas Gerais - Minas Gerais - Brasil

Autores

Chams B Maluf, Carolina M Versiani, Sandhi M Barreto, Rodrigo CP Reis, Pedro G Vidigal