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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Perfil do idoso vítima de trauma, nos últimos 10 anos, em atendimento pré-hospitalar no estado do Paraná

Fundamentação/Introdução

Com o aumento da expectativa de vida e maior atividade dos idosos, os traumas tornaram-se cada vez mais frequentes nessa faixa etária. As alterações fisiológicas do envelhecimento tornam a recuperação lentificada e dificilmente o idoso retorna ao seu estado inicial. Dessa forma, faz se necessário a identificação dos principais traumas, para buscar prevenir e aplicar melhores formas de abordagem ao idoso traumatizado.

Objetivos

Delinear o perfil epidemiológico do idoso vítima de trauma no estado do Paraná.

Delineamento e Métodos

Este trabalho caracteriza-se por ser um estudo transversal retrospectivo, com dados epidemiológicos do ano de 2005 até o ano de 2015. Os critérios de inclusão foram: idade maior ou igual a 60 anos e vítima de trauma em atendimento pré-hospitalar.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Tendo uma amostra de 85.588 idosos, foram obtidos os seguintes resultados: quanto ao tipo de trauma mais frequente nos últimos 10 anos, as quedas do mesmo nível apresentaram maior incidência (46,12%). Seguido por problemas clínicos relacionados à comorbidades prévias (35,12%). O ano com maior índice de ocorrências foi 2011. E em todos os anos, a faixa mais acometida por traumas foi de vítimas acima de 70 anos de idade. Ainda, nota-se envolvimento maior com acidentes com máquinas e agressões entre os 60 a 69 anos.

Conclusões/Considerações Finais

Conforme esperado, as quedas do mesmo nível representaram a grande maioria dos traumas, justamente pelas reduções da acuidade visual, da audição e equilíbrio, bem como, patologias que alteram a marcha. O que evidencia a necessidade da abordagem de prevenção a quedas pelos profissionais de saúde e o treinamento de cuidadores desses pacientes. Além disso, os mecanismos de lesão são os mesmos que acometem pacientes mais jovens, entretanto, pela presença de comorbidades prévias, muitas vezes crônicas, o idoso tende a lesões mais graves por mecanismos de trauma mais leves. Portanto, faz-se necessário o conhecimento para manejo adequado dessa população, diagnóstico precoce e controle de fatores de risco.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica

Autores

EVANDRO ANDRADE CHEMIM, RICARDO ANDRÉ MACARI, SAMARA VILELA MATA NUNES, TALITA FERREIRA ALMEIDA