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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Paralisia facial, secundária a otite média e mastoidite aguda.

Fundamentação/Introdução

A paralisia facial periférica (PFP), associada à otite média aguda (OMA), não é muito frequente nos dias atuais devido à introdução dos antibióticos. Atingem de 1% a 4% dos casos de paralisias faciais das diversas casuísticas.  No adulto, a ocorrência de OMA não é tão comum, porém possui dez vezes mais chance de desenvolver PFP como complicação.

Objetivos

Relatar o caso de um paciente adulto portador de paralisia facial periférica secundária a otite média e mastoidite agudas.

Delineamento e Métodos

As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico e revisão da literatura.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Paciente do sexo masculino, 39 anos, procurou o setor de Pronto Atendimento Hospitalar, com queixa de otalgia direita, com início há 3 semanas, que gerara o diagnóstico de otite média aguda, em outro serviço, tratada com amoxacilina. Comparece para nova avaliação médica pois apresentava dificuldade para fechar o olho direito, desvio da comissura labial para a esquerda e paralisia da musculatura da mímica facial na hemiface direita, sem febre. Também, o doente referia zumbido, plenitude e hipoacusia em ouvido direito. Ao exame clínico mostrava-se afebril, nutrido, hidratado, corado, anictérico, acinótico, com boa perfusão capilar, sem alterações à ausculta cardíaca, com pressão arterial em 120x84 mmHG, frequência de Pulso 72 batimentos por minuto e nenhuma alteração ao exame pulmonar ou abdominal. A otoscopia demonstrava hiperemia e abaulamento timpânico direito. O exame neurológico apenas evidenciou paralisia facial direita, sem quaisquer outros déficits. A tomografia computadorizada de crânio demonstrou mastoidite. Foi indicado o uso de prednisona por cinco dias e levofloxacina por vinte e um dias. Ao mesmo tempo, recomendou-se o início de fisioterapia facial. Em 15 dias, paciente evoluiu com melhora importante da paralisia facial e com resolução completa dos sintomas de otite.

Conclusões/Considerações Finais

O caso relatado e publicações levantadas trazem à luz a discussão do diagnóstico e terapêutica da paralisia facial secundária a otite média e mastoidite agudas, que, geralmente, apresenta bom prognóstico evolutivo.

Palavras-chave

Paralisia facial, otite média, mastoidite aguda

Área

Clínica Médica

Instituições

HOSPITAL MATER DEI - Minas Gerais - Brasil, UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - Minas Gerais - Brasil

Autores

Rafaela Moreira Paula, Gustavo Wesley Agostini Moreira, Alexandre Barbosa Andrade, Jéssica Alves Lage Silva, Linamar Salomé Sant’Ana Machado