Attitude Promo
(48) 3047-7600 cbcm@attitudepromo.com.br
13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

A prática da automedicação e o armazenamento dos medicamentos em Lages-SC

Fundamentação/Introdução

Segundo dados da OMS e do MS, o mercado brasileiro dispõe de mais de 32 mil medicamentos, o que coloca o Brasil em sexto lugar entre os países consumidores de medicamentos, respondendo por 14,3 dos 529 bilhões de reais movimentados no mercado mundial de medicamentos. No entanto, é concreta a consideração de que para tratar as mais diversas doenças, cerca de 420 substâncias seriam suficientes. Diante disso, grande parte da população brasileira possui medicamentos em sua residência, como confirmado na coleta de dados da pesquisa, acumulando-os de forma a constituir o que se pode denominar de farmácia caseira (um estoque domiciliar de medicamentos).

Objetivos

Verificar a prática da automedicação e as formas de armazenamento destas medicações em uma unidade básica de saúde no município de Lages - SC.

Delineamento e Métodos

A pesquisa seguiu um modelo de estudo transversal dos dados obtidos através da aplicação de um questionário estruturado, e análise das informações obtidas destes questionários em pacientes atendidos em uma Unidade Básica de Saúde em Lages - SC.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

O local mais frequentemente destinado ao armazenamento dos medicamentos foi a cozinha (42%) e, em seguida, o quarto (41%) e a sala (16%), respectivamente. A automedicação foi verificada em 69% dos entrevistados, sendo as causas mais frequentemente relatadas dor, gripe e febre.

Conclusões/Considerações Finais

O local mais comum destinado ao armazenamento foi a cozinha, o que atribuímos ao fato desta ser de fácil visualização do medicamento, a fim de não esquecer sua administração, como encontrado no estudo de Schenkel (2005).
Verificou-se que apenas 38% dos medicamentos estavam ao alcance de crianças. Este resultado mostra que elevada porcentagem da população tem consciência de que os medicamentos oferecem riscos as crianças e que devem ficar longe delas, evitando-se possíveis acidentes. Resultado semelhante ao de Bueno (2008). A maioria da população (69%) afirma praticar automedicação, semelhante a Bueno (2008), que encontrou 75,7% dos entrevistados que fazem esta prática. Diante da pesquisa, as causas mais frequentemente relatadas de automedicação são dor, gripe e febre. Apresentam como justificativa falta de tempo, a demora para conseguir uma consulta médica ou crer que apresentam problemas simples e que não é necessário procurar um médico.

Palavras-chave

Automedicação; armazenamento de medicamentos; farmácia caseira

Área

Clínica Médica

Autores

Helena Martins Balbé