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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

PREVALÊNCIA E RISCO PARA AVC NUMA POPULAÇÃO DO NORDESTE DO BRASIL

Fundamentação/Introdução

Dentre os fatores que contribuem para o desenvolvimento do acidente vascular cerebral (AVC), o grupo de riscos modificáveis é aquele com maiores possibilidades de intervenção, por meio de incentivo e apoio para mudança de estilo de vida.

Objetivos

Estimar prevalência e perfil de risco para AVC em população do interior da Paraíba.

Delineamento e Métodos

Estudo transversal de base populacional com amostragem por conglomerado. Realizou-se avaliação de dados clínicos autodeclarados e aferidos de indivíduos de 17 a 90 anos, atendidos em ação social realizada em cidade polo da Paraíba (n=186). Coletaram-se: medidas de peso e altura, com cálculo de índice de massa corpórea; pressão arterial sistólica; prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), tabagismo, AVC prévio no sujeito e no grupo familiar, e de doença cardiovascular (DCV). Adicionalmente, aplicou-se cálculo modificado do Perfil de Risco para AVC, adaptado do Escore de Framingham por D’Agostino et al., para porção da amostra enquadrada entre 55 e 84 anos de idade (n=108).

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Encontraram-se as seguintes prevalências: 65,1% de sobrepeso (n=121); 33,9% de HAS (n=63); 8,1% de DM (n=15); 2,7% de tabagismo (n=5); 1,1 e 2,7% (n=2 e n=5) para AVC prévio no sujeito e no grupo familiar, respectivamente; e 3,2% de DCV (n=6). Tabagismo, AVC prévio e DCV foram achados exclusivos do sexo masculino, enquanto a frequência relativa de HAS foi maior no sexo feminino. As prevalências de sobrepeso, DM e histórico familiar de AVC não apresentaram diferenças significativas entre os gêneros. Em relação ao Perfil de Risco para AVC, o sexo masculino apresentou predominância para risco maior em todas as faixas etárias, exceto na de 80 a 84 anos, em concordância com as probabilidades médias para idade apresentadas por D’Agostino, apesar de apresentarem valores individuais menores do que estas.

Conclusões/Considerações Finais

Os resultados encontrados não apresentaram diferenças estatísticas em relação aos grupos etários. A prevalência de AVC prévio parece ter sido subestimada por falha de coleta dos avaliadores. Faz-se necessário, portanto, realizar nova pesquisa, a fim de eliminar os vieses deste estudo piloto, principalmente em relação à dimensão e critérios de seleção da amostra, bem como incluir análise de outros dados relevantes, como raça, nível socioeconômico, medida de circunferência abdominal e existência de hipertrofia ventricular esquerda.

Palavras-chave

Acidente Vascular Cerebral; Medidas em Epidemiologia; Fatores de Risco.

Área

Clínica Médica

Instituições

Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande - Paraíba - Brasil, Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes - Paraíba - Brasil

Autores

Francisco Lucas de Sousa, Waldilene Rodrigues Ferreira, Adysia Moreira Florentino da Silva, Hitallo Nunes Medeiros, Amauri Pereira da Silva Filho