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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

XANTOASTROCITOMA PLEOMÓRFICO EM FOSSA POSTERIOR: RELATO DE CASO

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO
O xantoastrocitoma pleomórfico (PXA) é um tumor raro, de crescimento lento, localizado geralmente no compartimento supratentorial, principalmente no lobo temporal e pode envolver córtex superficial e meninges sobrejacentes. Afeta principalmente crianças e adultos jovens e corresponde a menos de um 1% das neoplasias astrocíticas (LIM, S. et al; SHARMA, M. et al; MARTÍNEZ, R. et al).

Objetivos

OBJETIVOS
Relatar um caso raro de uma paciente de 60 anos de idade com xantoastrocitoma pleomórfico grau II localizado em fossa posterior.

Delineamento e Métodos

DELINEAMENTO E MÉTODOS
Este trabalho é um relato de caso e as informações presentes foram adquiridas através de revisão do prontuário e revisão bibliográfica.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

RELATO DE CASO
Paciente do sexo feminino, 60 anos, branca, com história de cefaleia occipital há cerca de 1 ano antes do diagnóstico. A tomografia computadorizada de crânio revelou a presença de uma lesão cística em cisterna magna. Cerca de 1 mês após a tomografia, realizou-se uma ressonância magnética do crânio (RNM), que mostrou uma lesão expansiva cística de 3,8 x 2,4 x 2,2 cm, septações internas e paredes levemente espessadas em topografia de bulbo, com extensão abaixo do forame magno e realce parietal e septal após infusão de contraste. Realizou-se craniotomia occipital com ressecção máxima e biópsia. O exame imuno-histoquímico revelou células neoplásicas imunorreativas para GFAP, S-100 e baixa atividade proliferativa ao Ki-67. Os achados levaram à hipótese de xantoastrocitoma pleomórfico grau II e a conduta indicada foi radioterapia 50 Gy em 25 frações por 1 mês. Após 5 meses, a RNM de controle da lesão revelou pequena área de captação à direita do bulbo, com cerca de 1,0 x 0,7 cm, ao nível do forame magno, com possibilidade de lesão residual ou recidiva.

Conclusões/Considerações Finais

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O caso relatado é interessante devido à dois fatores: localização anatômica do tumor e idade da paciente. Preferencialmente, o PXA é localizado no lobo temporal, em região supratentorial, enquanto que no caso citado o tumor está presente no tronco cerebral, em região de fossa posterior, visto que são raros os relatos documentados de tumores nessa região.
O PXA geralmente acomete pessoas na segunda e terceira décadas de vida e, na maioria dos casos, cursam com um desfecho favorável. Entretanto, a ocorrência em pacientes idosos pode indicar maior agressividade do tumor com pior prognóstico como no caso da paciente relatada, que tem 60 anos de idade e apresentou recidiva 9 meses após a ressecção do tumor.

Palavras-chave

Palavras-Chave: Neoplasia; Xantoastrocitoma Pleomórfico; Fossa Posterior; Idoso.

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE - Paraná - Brasil

Autores

Thamara Andressa Fagundes, Julia Jeronimo da Silva, Carlos Frederico de Almeida Rodrigues