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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

PERFIL DE PACIENTES DIABÉTICOS EM UM MUNICÍPIO RURAL DE SANTA CATARINA

Fundamentação/Introdução

A diabetes mellitus é considerada um problema clínico universal, que acomete tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, estando o Brasil, na quinta posição no ranking das nações com maior número de portadores da doença. Em nosso país, um estudo multicêntrico demonstrou que a prevalência de diabetes mellitus na população urbana entre 30 e 69 anos de idade era de 7,6%.

Objetivos

Descrever o perfil dos pacientes atendidos junto a uma ESF de um município rural, situado no meio-oeste de Santa Catarina. Caracterizar a DM quanto à sua distribuição por sexo, faixa estaria, controle glicêmico e uso ou não de insulina.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo transversal, no qual a amostra era composta por diabéticos residentes no município de Água Doce, Santa Catarina, cuja população, segundo o IBGE é de 6.961 habitantes. O cálculo amostral foi feito tomando como parâmetros a prevalência de DM encontrada em estudo multicêntrico brasileiro (7,6%) e o número de diabéticos cadastrados juntos à ESF (n= 263). Considerou-se um erro relativo de 5% e, foi estimada uma amostra de no mínimo 108 pacientes. As variáveis investigadas foram: sexo, idade, classificação do DM, uso ou não de insulina, valores percentuais da hemoglobina glicosilada, índice de massa corpórea (IMC).

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

A amostra foi composta por 113 pacientes, dos quais 59 eram do sexo feminino (52,21%). A imensa maioria dos pacientes apresentava idade superior a 40 anos (n= 110). Quando classificados de acordo com o tipo de DM, o tipo 2 foi o mais frequente (n= 109). Em relação ao Índice de massa corpórea (IMC), as maiores proporções foram sobrepeso (33,63%), e obesidade leve (41,59%). No que diz respeito ao uso de insulina, 83.19% (n= 94) não faziam uso desta medicação. Quanto ao controle glicêmico, 38,94% (n= 44) apresentavam valores de hemoglobina glicosilada inferiores a 7%, seguido de 25,66% (n= 29) que apresentava valores entre 7% e 8%. Apenas 12,39% (n= 14) tinham valores superiores a 10%.

Conclusões/Considerações Finais

Caracterizar o perfil dos pacientes portadores de DM permite ao médico o melhoramento do seu desempenho clínico e desenvolvimento de estratégias para evitar a progressão da doença e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos pacientes .Neste estudo tais ações poderiam ser voltadas aos grupos de maior prevalência: mulheres, naqueles com sobrepeso e obesidade e dentre os que possuem altos níveis de hemoglobina glicosilada.

Palavras-chave

Diabetes Mellitus, ESF

Área

Clínica Médica

Autores

Isadora Proner Martins, Denis Conci Braga , Silvia Monica Bortolini