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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

ESTUDO COMPARATIVO DA AUTOMEDICAÇÃO UTILIZADA POR ESTUDANTES DOS CURSOS DAS ÁREAS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE, HUMANAS, EXATAS E SOCIAL DE UNIVERSITÁRIOS CATARINENSES

Fundamentação/Introdução

Introdução/fundamentos: a automedicação tem por definição o uso de medicamentos, sem prescrição médica, por indivíduos inaptos tendo como objetivo curar patologias ou diminuir sintomas. O ato de automedicar-se pode trazer prejuízos à saúde como reações de hipersensibilidade, dosagem ineficiente ou excessiva, iatrogenia, alteração do padrão evolutivo da doença, mascarar ou agravar doença de base, dependência medicamentosa, entre outros.

Objetivos

Objetivo: pesquisar e analisar o hábito da automedicação entre estudantes dos cursos de Medicina, Engenharia Civil, Pedagogia e Direito de uma universidade do Estado de Santa Catarina, verificando, além da prevalência da automedicação, o uso desta prática devido ao nível de estresse que cada curso proporciona e as classes dos fármacos, justificando o uso como auxiliares para um bom desempenho nos estudos.

Delineamento e Métodos

Delineamento e métodos: o estudo caracterizou-se como observacional, transversal, descritivo, no qual 121 estudantes foram entrevistados. Utilizou-se como instrumento para a coleta de dados, um questionário com questões objetivas (fechadas). Adotou-se o programa estatístico SPSS 19.0 para a realização das análises quantitativas. Para os cálculos das variáveis, foi utilizada a estatística descritiva, por meio da distribuição de frequências e o teste qui-quadrado para verificar diferenças de proporções, com nível de significância p < 0,05.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Resultados: A predominância foi do sexo feminino, a média de idade foi de 28 anos, renda familiar acima de 4 salários mínimos. Dos participantes, 71,1% consideraram seu curso estressante e o curso de Medicina foi o que apresentou o maior percentual de estresse e o de Direito como curso menos estressante. Com relação à automedicação, a partir dos quatro cursos analisados, Direito e Engenharia Civil apresentaram a mesma percepção de 39%, 40% Medicina e Pedagogia 63,6%. As vitaminas foram as mais utilizadas, seguida de tranquilizantes e antidepressivos.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões/considerações finais: os presentes dados confirmam a importância do estudo da automedicação e reforçam a necessidade de informar a população e comunidade universitária sobre o uso adequado de medicamentos. Tais resultados apontam para a necessidade de se informar a população sobre o uso correto e seguro de medicamentos. Também a associação entre automedicação e menor frequência de visitas ao médico, sugere que essa prática poderia atuar como um substituto da atenção formal à saúde na comunidade estudada.

Palavras-chave

Automedicação. Universitários. Estresse.

Área

Clínica Médica

Instituições

UNIPLAC - Santa Catarina - Brasil

Autores

Bruna HOELLER, Marli Adelina SOUZA, Everley Rosane GOETZ