QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM TRATAMENTO CONSERVADOR
A doença renal crônica (DRC) é um grave problema de saúde pública, no qual se destaca o aumento de sua prevalência. As etapas iniciais do acompanhamento dos pacientes consistem no diagnóstico precoce e encaminhamento imediato ao especialista, o que possibilita uma abordagem pré-dialítica do portador de DRC, além da utilização de medidas preventivas. Embora pacientes em estágios mais avançados da doença tenham menor possibilidade de reversão da disfunção renal, o controle rigoroso da hipertensão, do diabetes e a adequação da dieta têm trazido grandes benefícios.
Investigar o impacto na qualidade de vida de pacientes com DRC em fase não-dialítica, acompanhados no ambulatório do Hospital Universitário do Oeste do Paraná.
Estudo de abordagem quantitativa, descritivo, exploratório e observacional, de corte transversal, que avaliou 140 pacientes renais crônicos em tratamento conservador. Os dados socioeconômicos foram obtidos por meio da aplicação de um questionário pré-estruturado. A avaliação da qualidade de vida (QV) foi determinada pela escala Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36).
Foram proeminentes a baixa QV nos domínios "Aspectos Sociais" (14,2), "Vitalidade" (17,86), "Dor" (19,76) e "Estado Geral de Saúde" (22,29), e a maior média no domínio "Aspectos Emocionais" (58,33). A idade média dos pacientes foi de 64,9 ± 13,8 anos e houve predomínio do sexo masculino (55,7%). Hipertensão arterial foi observada em 82,1% e diabete melito, em 37,9% dos pacientes.
Constatou-se baixa QV na população estudada.
Qualidade de vida. Doença renal crônica. Tratamento conservador.
Clínica Médica
UNIOESTE - Paraná - Brasil
Gérman Paulo Rodrigues, Thaís Figueiredo Theodoro de Oliveira, Robson da Silva Boeira, Halana Batistel Barbosa, Luís Alberto Batista Peres