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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Prevalência de hiperglicemia em idosos: Um estudo de base populacional

Fundamentação/Introdução

O aumento no número de pessoas idosas na população mundial está associado a diversas modificações fisiológicas e patológicas dos indivíduos. Como exemplo, pode haver aumento da gordura, em especial na região abdominal, e diminuição da massa magra, um quadro favorável ao aumento da resistência à insulina e do risco para ocorrência de diabetes e doenças cardiovasculares.
A presença de hiperglicemia nos idosos pode ocasionar complicações dos tipos macrovasculares (doença cardiovascular, cerebrovascular e de vasos periféricos) e microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia). Essas contribuem para a diminuição da qualidade de vida dos idosos.
O diabetes mellitus (DM) é o aumento da glicose sanguínea (hiperglicemia) devido a um conjunto de alterações metabólicas. Ocorre devido a problemas na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambos. O DM tipo 1 ocorre pela destruição das células beta e, como consequência, deficiência de insulina. O DM tipo 2, 90-95% dos casos de DM, se apresenta quando acontece defeito na ação e na secreção da insulina. Na maioria dos casos, ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se manifesta, porém pode haver predomínio de um deles.
O DM é uma manifestação comum e de incidência crescente. Em 1995 atingia 4% da população adulta mundial e estima-se que, em 2025, alcançará a cifra de 5,4%. A maior parte desse aumento se dará em países em desenvolvimento, e neles se acentuará o atual padrão de concentração de casos na faixa etária de 45-64 anos.
O diabetes apresenta alta morbimortalidade, com perda importante na qualidade de vida, além de ser uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular.

Objetivos

Verificar a prevalência de hiperglicemia na população idosa residente do município de Tubarão (SC).

Delineamento e Métodos

Estudo transversal de base populacional. Foram estudados idosos no período de Setembro de 2010 a Maio de 2011. A prevalência de hiperglicemia foi avaliada a partir de exames de glicemia de jejum tendo como valores de referência para hiperglicemia índices maiores que 126mg/dL ou uso de medicamentos hipoglicemiantes.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

A prevalência de hiperglicemia encontrada foi de 26,4%. Possuir pais com diagnóstico prévio de Diabetes Mellitus e ser obeso foram fatores associados a presença de hiperglicemia.

Conclusões/Considerações Finais

Este estudo demonstrou que uma grande parcela da população idosa tem hiperglicemia, necessitando de uma avaliação mais ampla para pesquisa do Diabetes Mellitus.

Palavras-chave

Idoso, Glicemia, Diabetes Mellitus

Área

Clínica Médica

Autores

Marina Spricigo Crocetta, André Luciano Manoel, Laise Rodrigues Silveira, Fabiana Schuelter Trevisol, Thayná Ferreira Furtado Pereira