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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DO PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES COM EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOVASCULARES EM UM HOSPITAL PÚBLICO

Fundamentação/Introdução

Apesar dos avanços recentes da medicina, as doenças cardiovasculares (DC) lideram como causa de morte no Brasil, devido a complicações como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e arritmias cardíacas. Os pacientes que evoluem com tais complicações necessitam de atendimento em Unidades de Emergência (UE’s). O reconhecimento do perfil clínico desses pacientes torna-se imprescindível para instituir medidas de promoção à saúde, buscando evitar as complicações e o óbito.

Objetivos

Avaliar o perfil clínico de pacientes atendidos com Emergências Clínicas Cardiovasculares em Hospital Geral do Estado de Alagoas.

Delineamento e Métodos

Estudo observacional analítico transversal baseado em questionário elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa. Realizou-se a consulta de 345 prontuários de pacientes atendidos na Unidade de Dor Torácica, entre 2013 a 2015, para coletar as informações contidas nos questionários e perguntado aos pacientes sobre regularidades de consultas que fazem em postos de saúde ou serviços privados. A análise estatística realizou-se pelo software SPSS 2.0. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Constaram-se de 345 prontuários, 50.72% mulheres e 49.28% homens, 80% acima de 45 anos. O principal motivo de atendimento é a dor torácica. Apenas 12,3% desses pacientes declararam não ter fatores de risco para DC. Os que informaram possuir fatores de riscos, 22,5% são dislipidêmicos; 23,5% obesos, 24,9% tabagistas, 37,9% com história familiar de DC, 21,2% hipertensos, 8% diabéticos e 18,8% portadores de outras doenças crônicas, além de 67% declararem-se sedentários. Do total, 45,2% não fazem acompanhamento regular em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou em outros serviços particulares; dos que fazem, 52,5 % são em UBS e 2,3% em outros serviços.

Conclusões/Considerações Finais

Infere-se que uma quantidade expressiva dos pacientes é acometida por vários fatores de riscos e não faz acompanhamento através de consultas médicas regulares, justificando-se pelas dificuldades no acesso oportuno a serviços básicos. O que nos leva a reflexão da infraestrutura da atenção básica nos diferentes espaços brasileiros, atentando para a necessidade da melhoria do acesso ao sistema de saúde e da reengenharia das ações que visam promover saúde. Assim, tem-se um maior controle sobre as doenças, evitam-se superlotações nas UE’s, deixando-as para os com condições clínicas críticas.

Área

Clínica Médica

Instituições

Universidade Federal de Alagoas - Alagoas - Brasil

Autores

Brenda Cavalcanti Costa Barros, Lucas Almeida Silva, Lucy Vieira da Silva Lima, Jessica Carneiro Gomes, Flávio Teles Farias