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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

PERFIL CLÍNICO DE PACIENTES PORTADORES DE HEPATITE B CRÔNICA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ – SC.

Fundamentação/Introdução

A hepatite B crônica é uma doença causada pelo vírus da hepatite B (VHB) e representa um grande problema de saúde pública a nível mundial, visto que possui elevada incidência, não tem cura e pode dar origem a uma série de complicações.
Conhecer as características dos indivíduos infectados pelo VHB permite identificar grupos e comportamentos de risco que estão envolvidos na gênese da doença, a fim de implantar medidas visando à redução de novos casos.

Objetivos

Caracterizar o perfil clínico dos pacientes em tratamento para hepatite B crônica em Chapecó - SC.

Delineamento e Métodos

Estudo observacional descritivo do tipo transversal. Participaram do estudo 65 pacientes com hepatite B crônica que iniciaram o tratamento entre os anos de 2010 a 2012 no Setor de Hepatites da Secretaria Municipal de Saúde de Chapecó – SC. Foram consultados dados eletrônicos e prontuários dos pacientes.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Todos os pacientes da amostra eram da raça branca, houve predomínio do sexo masculino (60%) e a maioria tinha entre 41 e 50 anos (32,8%), com idade média de 49,14, variando de 23 a 82 anos. Grande parte dos pacientes (87,9%) não foram imunizados, 10,3% receberam as 3 doses da vacina e 43,1% possuíam familiar de primeiro grau ou parceiro com hepatite B crônica. Todos os casos de vacinação completa foram verificados em indivíduos que possuíam a condição anterior (p<0,007). A presença de comorbidades esteve presente em 29,25% da amostra, sendo que hipertensão arterial sistêmica foi a prevalente (16,9%). A maioria (70,8%) relatou contato com algum fator de risco, sendo que 61,5% referiram ter realizado tratamento dentário e 25,5% relataram a realização de acupuntura, tatuagem ou piercings. Quanto à presença de sinais e sintomas, a maioria (90,3%) apresentou-se assintomática.

Conclusões/Considerações Finais

A análise de dados, em grande parte, confirma o que a literatura nacional e internacional já apontava a respeito do perfil epidemiológico referente à hepatite B. A implantação da vacina para toda população menor de 1 ano de idade, em 1996, pode ser uma explicação para a alta média de idade encontrada e pela inexistência de indivíduos menores de 23 anos no estudo. A prevenção, através da imunização, apresentou-se muito evidente em indivíduos que possuíam familiar de primeiro grau com a infecção, no entanto, a vacinação completa ainda apresenta baixa adesão, mesmo em Chapecó – SC, considerada uma das cidades mais endêmicas do Brasil.

Palavras-chave

Hepatite B, perfil clínico, imunização.

Área

Clínica Médica

Autores

Mariana Lora Henn, Rafaela Zarpelon Kunz, Arlete Ferrari Rech Medeiros