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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

PERFIL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA ATENDIDAS EM UM CENTRO ESPECIALIZADO NO INTERIOR DA AMAZÔNIA

Fundamentação/Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

Objetivos

Correlacionar o grau de autismo com o acesso à educação especializada na escola regular e relacionar a idade do diagnóstico com as principais dificuldades enfrentadas pela criança autista.

Delineamento e Métodos

Estudo prospectivo, qualitativo, observacional e de levantamento, com 17 crianças com diagnóstico prévio de autismo infantil, atendidos em um centro educacional especializado. Para avaliação, aplicou-se um questionário respondido pelos responsáveis dessas crianças, que avaliava o tempo e a idade do diagnóstico, as principais dificuldades percebidas pelos pais e participação dessas crianças no sistema de ensino regular, além do Escore de Intensidade do Autismo Infantil (CARS).

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Das oito crianças que apresentavam Autismo Severo, segundo o CARS, 50% não frequentavam o sistema de ensino regular ou não tinham acompanhamento especial na instituição que frequentavam. Com relação a demora no diagnóstico, das que apresentavam dificuldade de aprendizado, de interação social e agressividade, 45%, 44% e 57%, respectivamente, foram diagnosticadas após os 4 anos de idade.

Conclusões/Considerações Finais

A pesquisa revelou que é preciso se investir mais em políticas que visem a inserção e integração de crianças autistas na escola regular, fazendo que sejam estimuladas a conviver com crianças da mesma idade e recebam atendimento educacional especializado. O estudo revelou também, que quanto mais tardio o diagnóstico, mais prejuízos se têm na interação social e no aprendizado, por isso, é necessário investir em qualificação profissional e em mais informações para a população em geral sobre a doença para um diagnóstico precoce e melhor prognóstico para a criança.

Palavras-chave

PERFIL; AUTISMO; CRIANÇAS; AMAZÔNIA

Área

Clínica Médica

Autores

IASMIN MARIA OLIVEIRA CASTRO, VICTOR LIMA SANCHES, KANANDA KESYE SOUSA NUNES, GABRIEL MORAES RAMOS, SARAH PORTELA DA CUNHA