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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS MULTIRRESISTENTES E IMPACTO SOBRE MORBIMORTALIDADE EM PACIENTES DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Fundamentação/Introdução

INTRODUÇÃO: A infecção hospitalar surge após 48 a 72 horas de internação. Os Centros de Terapia Intensiva (CTI) são consideradas mais vulneráveis a essas infecções porque representam setores de suporte especializado, de assistência à saúde para pacientes criticamente enfermos, clinicamente instáveis e, que necessitam de uma vigilância contínua e rigorosa por parte dos profissionais de saúde. Pacientes internados em CTI estão a mercê de situações que levam à bacteremia e consequente prevalência de microrganismos multirresistentes (MMR), e sepse, sendo as principais causas de morbimortalidade nessas unidades.

Objetivos

OBJETIVO: Investigar a prevalência de MMR em pacientes internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em um hospital de Canoas/RS, assim como o impacto na morbimortalidade.

Delineamento e Métodos

MÉTODOS: Foi realizado um estudo de caráter retrospectivo, descritivo, analítico, avaliando 46 pacientes criticamente enfermos admitidos em CTI, de julho a dezembro de 2013, a partir dos resultados de exames de cultura analisados em relação ao gênero, idade, tempo de internação, motivo de internação, tempo de antibioticoterapia, resultado de culturais, e desfecho intrahospitalar (alta ou óbito).

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

RESULTADOS: Foram analisadas 200 culturas positivas de materiais biológicos referentes a 46 pacientes. Destas, 90 indicaram a presença de MMR, em 40 pacientes estudados. As resistências mais comumente encontradas, assim como suas prevalências foram Acinetobacter spp PAN – resistente (37,77%) seguido de Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos - ERC (35,55%), Staphylococcus aureus resistente à oxacilina - MRSA (11,11%), produtores de betalactamase de espectro ampliado - ESBL (8,88%), Staphylococcus sp resistente à oxacilina (4,44%) e Enterococo resistente à vancomicina - VRE (2,22%). O grupo com MMR apresentou tempo maior de uso de antibióticos (9,56±8,5, versus 6,0±5,0 – P = 0.0140).

Conclusões/Considerações Finais

CONCLUSÕES: Na avaliação de desfechos relacionados à morbimortalidade, houve diferença estatisticamente significativa em relação ao tempo de uso de antibiótico, sendo maior no grupo com MMR. Contudo, não houve diferença estatisticamente significativa em relação ao gênero, idade, tempo de internação, tempo até obtenção de culturas, sendo necessário uma população maior em um período de tempo mais abrangente.

Palavras-chave

Palavras-chave: Unidade de terapia intensiva. Resistência microbiana. Infecção hospitalar.

Área

Clínica Médica

Autores

Luiza Ester Menel Roza, Jéssica John Tonin, Juliana Lima Coronel, Luana Fiuza Valesan, Diego Rosa Miltersteiner