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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Meningococcemia: Relato de Caso

Fundamentação/Introdução

A meningococcemia é definida como a forma de infecção disseminada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) na corrente sanguínea, apresentando letalidade elevada em até 70% dos casos que ocorrem sem a presença de meningismo.

Objetivos

Não se aplica

Delineamento e Métodos

Não se aplica

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Sexo feminino, 30 anos, natural dos EUA. Vem encaminhada da UBS ao HRSJ com hipótese diagnóstica de meningococcemia, após administração de antibiótico naquela unidade. Início rápido de mal estar, vômitos, diarreia e febre, com aparecimento recente de manchas escuras por todo o corpo. História de transtorno bipolar em uso de lítio. Nega demais comorbidades, internações e cirurgias prévias.
REG, LOTE, taquipneica, desidratada 2+/4+, FC 146, FR 25, PA 89x47, T axilar 38,2, lesões purpuricas disseminadas, sem sinais de irritação meníngea e demais alterações ao exame físico, caracterizando quadro de choque séptico.
Após medidas de ressuscitação volêmica, corticoterapia e ceftriaxona EV, evoluiu sem melhora do quadro clínico, apresentando rebaixamento do nível de consciência, pupilas isomióticas, cianose, sinais de esforço respiratório, hipotensão, taquicardia, crepitação em bases pulmonares, epistaxe, petéquias conjuntivais, sangramento bucal, e fora transferida para UTI onde evoluiu com quadro de anúria submetida à hemodiálise, hipóxia orgânica refratária, síndrome de Waterhouse-Friedrich, coagulação intravascular disseminada e óbito no 6º dia de internação

Conclusões/Considerações Finais

Os sinais clínicos iniciais de meningococcemia podem ser comuns à muitas doenças infecciosas, e sempre deve-se levantar suspeita clínica na vigência de febre, náusea, intensa mialgia, ou sinais de choque, antes mesmo do aparecimento de petéquias e, inclusive na ausência de meningismo, devendo ser iniciada antibioticoterapia empírica precocemente e manobras de ressuscitação volêmica.

Palavras-chave

Meningococcemia, sepsis, meningococo

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Regional de São José - Santa Catarina - Brasil

Autores

Jéssica Echeverria, Tiago Spiazzi Bottega, Gustavo de Araújo Pinto, Lucas Silveira Paegle