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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

NÚMERO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE NA REGIÃO SUL DO BRASIL NO ANO DE 2014, UMA RELAÇAO ENTRE OS ESTADOS DO PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL

Fundamentação/Introdução

A hanseníase, causada pelo Mycobacterium leprae, é uma doença crônica granulomatosa, de baixa letalidade e alta infectividade. O trato respiratório é a principal via de eliminação dos pacientes multibacilares e também a principal via de entrada do M.leprae. É uma doença de notificação compulsória, e tem sua importância em saúde pública devido ao estigma causado na vida do paciente e pela incapacidade neural sensitiva, motora ou mutilações, somado aos inúmeros efeitos colaterais que ocorrem por conta do tratamento. A região sul do Brasil teve 1207 casos no ano de 2014, o que nos faz refletir a importância epidemiológica da doença.

Objetivos

Fazer uma relação entre o número de casos novos de hanseníase nos estados da região sul do Brasil no ano de 2014. Evidenciar a diferença discrepante em um dos estados. Mostrar a importância dos profissionais médicos em reconhecer a doença e fazer um diagnóstico precoce e aos gestores de saúde subsidiarem ações de prevenção e minimizarem agravos.

Delineamento e Métodos

Foi realizado um levantamento de dados referente aos casos novos confirmados de hanseníase no ano de 2014, nos três estados da região sul. Os dados foram obtidos junto ao DATASUS no site do Ministério da Saúde. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, transversal de incidência, pois aborda casos novos e o método é quantitativo por levar em conta o número de casos.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Em 2014 no Paraná (PR) foram diagnosticados 867 casos, Santa Catarina (SC) 174 e Rio Grande do Sul (RS) 166. O Paraná é o estado com maior número de notificações, sendo que houve 160 casos de Paucibacilar e 707 de Multibacilar. No PR 27% obteve cura, enquanto no RS 15% e SC 29%.

Conclusões/Considerações Finais

O número de casos mostra a relevância da doença, principalmente no PR, estado com maior incidência. SC e RS têm números de casos muito próximos, embora o Rio Grande do Sul possua quase o dobro da população de Santa Catarina. Para mudar essa disparidade é importante a atuação da equipe médica no diagnóstico precoce, além da investigação epidemiológica. Uma vez que a deficiência dessas ações pode acarretar aumento do número de portadores da doença.

Palavras-chave

HANSENÍASE, PARANÁ, SANTA CATARINA, RIO GRANDE DO SUL, NOTIFICAÇÕES

Área

Clínica Médica

Autores

vanessa grotta moletta, andressa grotta moletta, mario augusto grotta moletta, jose moleta