A TENDÊNCIA DE MORTALIDADE POR CÂNCER COLORRETAL EM SANTA CATARINA
Introdução: O câncer colorretal, terceiro mais frequente no mundo, aumenta sua incidência anualmente. Apesar da evolução dos tratamentos, é um dos tipos de câncer com maior taxa de óbito entre os homens e mulheres, no Brasil.
Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por câncer colorretal no Estado de Santa Catarina.
Métodos: Estudo ecológico de séries temporais, realizado a partir dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, com óbitos dos residentes de Santa Catarina, entre 1980 a 2010. As taxas de mortalidade foram padronizadas por idade e foi realizada regressão linear segmentada para estimar tendências da mortalidade.
Resultados: A taxa de mortalidade no início era 4,76 óbitos por 100 mil habitantes e no final, 6,61 óbitos por 100 mil habitantes, com aumento de aproximadamente 39% no período. No sexo masculino, a taxa de mortalidade iniciou próximo a 5 óbitos por 100 mil habitantes, finalizando próximo a 7, com aumento de 1,1% ao ano, e para o sexo feminino, iniciou abaixo de 5 óbitos por 100 mil habitantes, e ao final, acima de 6, com aumento de aproximadamente 1,3% ao ano. Quanto a faixa etária houve aumento em todas as idades estudadas com exceção de 20 a 29 anos que teve queda discreta. Em todas as macrorregiões, verificou-se, com exceção do Meio Oeste e Extremo Oeste, aumento na taxa de mortalidade.
Conclusão: Foi verificado que houve aumento na taxa de mortalidade por câncer colorretal em Santa Catarina, assim como por sexo e nas macrorregiões, exceto no Extremo Oeste e Meio Oeste.
Neoplasia. Coeficiente de mortalidade. Estudos epidemiológicos.
Clínica Médica
Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) - Santa Catarina - Brasil
Vinícius Cenci Guarienti, Eduardo Rosa de Oliveira, Vinícius Carriero Lima, Jefferson Luiz Traebert, Ione Jayce Ceola Schneider