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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO: ETRATÉGIA DE PREVENÇÃO

Fundamentação/Introdução

Todos os anos, no Brasil, milhares de pessoas são vítimas de neurotraumas (traumatismos cranianos e da coluna vertebral), resultantes de acidentes de trânsito, quedas, esportes e violência em geral. Reduzir esses números por meio de estratégias preventivas se faz necessário, contudo, é um processo lento que deve ser desenvolvido em cada comunidade.

Objetivos

Realizar atividades educativas de prevenção primária ao trauma crânio encefálico (TCE) e verificar se houve mudança teórica e comportamental após a intervenção.

Delineamento e Métodos

Estudo experimental não-randomizado. Os sujeitos do estudo são crianças com idade escolar entre 9 e 11 anos estudantes do ensino fundamental no município de Lages – SC que participaram de atividades de prevenção ao TCE propostas por projeto de extensão elaborado por estudantes de medicina. Sendo realizado pré-teste, pós-teste e pós-teste após 4 meses para verificar a validade da estratégia.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

O reconhecimento da importância da prevenção ao traumatismo crânio encefálico se faz necessário na faixa etária estudada. Dos alunos que responderam ao questionário, 37% (43/116) já tinham sofrido/conheciam alguém que sofreu TCE. Foi detectada discrepância significativa entre hábitos de segurança e conhecimento teórico. A intervenção permitiu aumentar a percepção sobre a importância do uso de capacete, sugerindo efetividade do ponto de vista teórico. Estratégias educativas de baixo custo devem ser incentivadas, pois transformam o conhecimento e podem modificar o comportamento a longo prazo.

Conclusões/Considerações Finais

O objetivo dos programas de prevenção ao trauma é propiciar uma transformação no conhecimento, na atitude e no comportamento. Simplesmente oferecer informação a vítimas em potencial não é suficiente para prevenir traumas. Deve-se implementar um programa de modo a influenciar a atitude da sociedade e, mais importante, a mudar o comportamento. A educação é parte ativa das estratégias de prevenção e tem como intenção fundamental informar.

Palavras-chave

Traumatismo crânio-encefálico; Prevenção de acidentes; Educação.

Área

Clínica Médica

Instituições

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Distrito Federal - Brasil, Universidade do Planalto Catarinense - Santa Catarina - Brasil

Autores

Victor Frandoloso, Camilla Donida Magnabosco, Felipe Theodoro Bezerra Gaspar Carvalho Silva, Silvio Luís Frandoloso