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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO MATERNO INFANTIL NO PERÍODO DE 2004 A ABRIL DE 2014

Fundamentação/Introdução

As cardiopatias congênitas são comuns em nascidos vivos e ainda mais frequentes em fetos, apresentando uma alta mortalidade no primeiro ano de vida. É importante salientar que o diagnóstico precoce, principalmente de lesões leves, está aumentando, contribuindo também para o aumento da incidência de cardiopatias congênitas.

Objetivos

Verificar a prevalência de cardiopatias congênitas entre os pacientes pediátricos atendidos no Ambulatório Materno Infantil da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Delineamento e Métodos

Participaram do estudo 102 pacientes portadores de cardiopatia congênita, atendidos no Ambulatório Materno Infantil da Universidade do Sul de Santa Catarina, entre fevereiro de 2004 e abril de 2014. Incluíram-se todos os prontuários de pacientes com cardiopatia congênita devidamente diagnosticada através de avaliação clínica e ecocardiográfica, de 0 a 18 anos de idade.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Dentre os 102 prontuários analisados a idade dos pacientes ficou entre 1 mês e 204 meses, com uma média de 49,46 meses.
Em relação às cardiopatias congênitas pesquisadas, comunicação interatrial(CIA), comunicação interventricular(CIV), persistência do canal arterial(PCA), Tetralogia de Fallot, transposição de grandes artérias (TGA), insuficiência aórtica, estenose aórtica, insuficiência pulmonar, estenose pulmonar, insuficiência mitral, prolapso de valva mitral tiveram prevalência de 23,44%, 29,69%, 4,69%, 3,12%, 0,78%, 3,90%, 7,81%, 2,34%, 15,63%, 1,56% e 5,47% respectivamente.
Relacionando o sexo com as cardiopatias congênitas, o sexo feminino apresentou maior prevalência 67 cardiopatias contra 61 no sexo masculino.

Conclusões/Considerações Finais

Os achados do presente estudo são consistentes com a literatura encontrada mostrando que a cardiopatia congênita com maior prevalência é a comunicação interventricular, seguida pela comunicação interatrial.

Palavras-chave

Cardiopatia congênita, pediatria, comunicação interventricular

Área

Clínica Médica

Autores

Paula Souza Gomes, Renata Villas Boas Tosato, Tiele Almeida Mattjie, Nathalia Sant'Ana, Maurício Laerte