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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DA TAXA DE MORTALIDADE POR TIREOTOXICOSE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO BRASIL - 2008 A 2014

Fundamentação/Introdução

A tireotoxicose é responsável por efeitos deletérios em múltiplos sistemas, principalmente o cardiovascular e o ósseo. Por ser uma síndrome clínica rara, apresenta uma taxa de mortalidade oscilante.

Objetivos

Descrever o perfil da mortalidade hospitalar secundária a tireotoxicose no Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil no período de 2008 a 2014.

Delineamento e Métodos

Estudo observacional, descritivo de série temporal com dados secundários e agregados obtidos na base de dados do Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados obtidos foram reorganizados e analisados por meio do programa Microsoft Excel.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

A taxa de mortalidade por tireotoxicose, no SUS, durante o período estudado foi de 1,92. Esta taxa foi de 1,88 em pacientes do sexo feminino e 2,06 do masculino. A raça amarela apresentou a maior taxa de mortalidade (6,25), seguida das raças preta (3,31), parda (2,56) e branca (1,19). Pacientes sem registro de raça apresentaram taxa de mortalidade de 2,02. No que se refere à faixa etária, a taxa de mortalidade foi mais expressiva entre pacientes acima de 80 anos (6,00), seguida das faixas de 70 a 79 anos (3,93), 40 a 49 anos (2,64) e 30 a 39 anos (2,20). A região do país com maior taxa de mortalidade foi a norte (3,25) seguida das regiões centro-oeste (3,00), nordeste (2,27), sudeste (1,64) e sul (1,49).

Conclusões/Considerações Finais

A taxa de mortalidade por tireotoxicose no Brasil é maior no sexo masculino, na raça amarela, na faixa etária acima dos 80 anos e na região norte do país. A maior taxa de mortalidade observada em pacientes do sexo masculino pode sugerir uma maior negligencia da investigação neste sexo, dada a maior incidência de tireoidopatias no sexo feminino. É importante ressaltar a grande mortalidade nos extremos de idade, que se deve, provavelmente, a um quadro atípico da patologia ou, ainda, a uma maior dificuldade no relato dos sintomas. A compreensão da distribuição das mortes na tireotoxicose é essencial no intuito de assegurar uma maior atenção às doenças tireoidianas, com controle mais adequado dos fatores de risco, realização de diagnóstico, tratamento e prevenção para evitar óbitos secundários a uma doença que pode ser bem controlada.

Palavras-chave

Tireotoxicose; Taxa de mortalidade; SUS; Perfil da mortalidade.

Área

Clínica Médica

Autores

Ana Beatriz Didier Studart, Emílio Magalhães Martins Gutzeit Will, Marjorie Desiree Medrado Mascarenhas, Isadora Aragão Silva Trabuco, Victor da Paixão Guimarães