Título

RELATO DE CASO DE COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR/ SÍNDROME DE EISENMENGER EM PACIENTE VÍTIMA DE ENDOMETRITE E SEPSE APÓS PARTO NORMAL EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DO SUS DE SANTARÉM, PARÁ.

Fundamentação/Introdução

Este estudo, do tipo relato de caso, tem como marco a singularidade do caso em que uma paciente portadora de Eisenmenger sobreviveu a quadro de Endometrite, decorrente de retenção de restos ovulares após parto normal, agravando com quadro séptico.

Objetivos

Relatar o caso de Comunicação Interventricular/ Síndrome de Eisenmenger em paciente multípara e ex-tabagista que sobreviveu a quadro de endometrite após parto normal em consequência de retenção de restos ovulares, evoluindo com quadro séptico em Santarém, Pará.

Delineamento e Métodos

Trata-se de um estudo do tipo observacional descritivo.
A metodologia utilizada foi através da coleta de dados do prontuário da paciente pelos autores, mediante consentimento prévio, documentado e assinado.
Resultados: Diante de um quadro grave e dito na literatura com índice de mortalidade altíssimo, a equipe se deparou com uma paciente de difícil manejo, que mesmo apresentando Endometrite e choque séptico, respondeu bem ao tratamento instituído, desse modo, demonstrando ser possível a reversão de quadros graves nesses pacientes.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Diante de um quadro grave, e dito na literatura com índice de mortalidade altíssimo, a equipe se deparou com uma paciente de difícil manejo, que mesmo apresentando Endometrite e choque séptico, respondeu bem ao tratamento instituído, desse modo, demonstrando ser possível a reversão de quadros graves nesses pacientes.

Conclusões/Considerações Finais

Os autores concluíram que, apesar da gravidade do quadro da paciente, teve-se êxito ao implementar terapia medicamentosa baseada nas recomendações atuais da Sociedade Brasileira de Cardiologia, incluindo o uso de anticoagulantes. A paciente recebeu alta hospitalar, atualmente, estável, sob acompanhamento ambulatorial da cardiologia; em classe funcional II/III, sem sinais de congestão, estando em uso de: Sildenafil; digitálico; betabloqueador e furosemida.

Palavras-chave

Comunicacão interventricular; Síndrome Eisenmenger; Endometrite