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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

GLOMERULONEFRITE MEMBRANOSA - NEFRITE LÚPICA: RELATO DE CASO NO ACRE

Fundamentação/Introdução

Glomerulonefrite Membranosa (GNM) representa 10% a 20% dos casos de Nefrite Lúpica (NL) expressando a clínica com proteinúria, edema, consumo de complemento ou presença de anticorpos anti-dsDNA.

Objetivos

Dissertar sobre o caso de Nefrite Lúpica Membranosa em Rio Branco/AC.

Delineamento e Métodos

Material obtido através de prontuários médicos e revisões específicas.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Relato de caso: R. N., 36 anos, feminino, parda, solteira, evangélica, natural e procedente de Rio Branco/AC, com diagnóstico de hipotireoidismo e história de edema de membros inferiores, além de urina espumosa há aproximadamente um ano, apresentando nos exames admissionais hipoalbuminemia e hiperlipidemia, além de proteinúria 24 horas inicial de 5g/24h. Iniciado investigação para causas de síndrome nefrótica e descartado cirrose, hepatites virais e HIV. Realizou durante internação FAN com padrão nuclear pontilhado fino denso 1/320, biópsia renal evidenciou glomerulonefrite (GN) membranosa estádio III, sinais escleroatróficos túbulointersticiais mínimos de cronicidade, nefrite túbulointersticial linfomononuclear moderada. Introduzido esquema com corticoterapia e ampliado o leque de investigação diagnóstica para causas secundárias de GN membranosa sendo descartado infecções e neoplasias, apresentando critérios clínicos e imunológicos para Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), diagnosticando nefrite lúpica Classe V com perda da função renal e iniciado terapêutica especifica com Micofenolato. Paciente evoluiu com melhora importante dos sintomas mantendo acompanhamento com nefrologia. Discussão: Glomerulonefrite Membranosa representa a classe V, dentre os tipos de Nefrite Lúpica, fazendo parte dos critérios usados para o diagnóstico de LES. Devido lesão glomerular, apresenta com proteinúria nefrótica, discreta hematúria, lesão renal pouco expressiva ou ausência. Síndrome Nefrótica franca ocorre em 60% dos casos, sendo um critério de mau prognóstico. Diagnóstico e prognóstico estabelecido através de marcadores clínicos, laboratoriais ou biópsia renal. Tratamento tem o objetivo de alcançar remissão completa (RC) através de corticoterapia e imunossupressores.

Conclusões/Considerações Finais

Buscar o rastreio de Nefrite Lúpica em pacientes portadores de LES, a fim de postergar ou evitar a evolução para Doença Renal Crônica.

Palavras-chave

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital das Clínicas do Acre - Acre - Brasil

Autores

Samila Alves Silva, Iane Costa Scharff, Agni Lima Moreno, André Alves Camelo, Ricardo Silva Sena