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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

MANCHAS DE JANEWAY E NÓDULO DE OSLER – ESTIGMAS EMBÓLICOS E IMUNOLÓGICOS DA ENDOCARDITE INFECCIOSA (EI): UM RELATO DE CASO.

Fundamentação/Introdução

Nos dias de hoje a EI apresenta-se mais frequentemente em sua forma aguda, sendo o diagnóstico feito por uma combinação de fatores incluindo uma história clínica cuidadosa, exame físico, exames laboratoriais, hemocultura e o ecocardiograma. Suas manifestações incluem eventos imunológicos, embólicos e a degeneração valvar mediada por uma infecção geralmente de origem bacteriana. O achado de estigmas embólicos como infarto esplênico, acidente vascular cerebral e lesões de pele podem auxiliar em seu reconhecimento precoce.

Objetivos

Apresentar o relato de caso (RC) de paciente adulto, 53 anos, submetido a investigação de quadro febril e diagnosticado com EI, com enfoque em suas manifestações clínicas de embolias sépticas, salientando as nodulações de Osler e manchas de Janeway.

Delineamento e Métodos

Relato de Caso de paciente que esteve internado em unidade de clínica médica (CM) para investigação de síndrome febril.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

RC de A.S., 53 anos, masculino, em internação por quadro febril e perda ponderal há 04 meses. Exames admissionais revelaram provas inflamatórias elevadas. Após surgimento de dor abdominal foi identificado infarto esplênico à ultrassonografia de abdome total. Em seguimento, paciente evoluiu com déficit neurológico e rebaixamento de consciência, quando tomografia computadorizada (TC) helicoidal de crânio demonstrou área hipodensa temporo-parietal, condizente com etiologia embólica. O aparecimento de nódulo em polpa digital de terceiro quirodáctilo direito, de 01 centímetro, associado a máculas eritematosas em sola de pé e dorso de mão direita direcionaram à hipótese de nódulos de Osler e manchas de Janeway, sinais específicos de EI. Assim, prosseguiu-se com a investigação ecocardiográfica transtorácica e transesofágica, que demonstrou estrutura móvel aderida a valva aórtica (15 milímetros em maior diâmetro) com importante insuficiência valvar – compatível com vegetação. Após instituição da antibiótico terapia e programação cirúrgica o paciente evoluiu para choque cardiogênico e óbito.

Conclusões/Considerações Finais

O diagnóstico de EI pode ser um desafio clínico frente a sua grande heterogeneidade na apresentação inicial. Uma história clínica e exame físico detalhados são determinantes na sua identificação e instituição precoce do tratamento; podem, desta forma, melhorar o prognóstico e a morbidade da patologia em questão.

Palavras-chave

Endocardite; Endocardite Bacteriana;

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Tereza Ramos - HTR - Santa Catarina - Brasil

Autores

LUCAS ZAGO SCOPEL, PRISCILA SORANZO ZAPPELINI, VINÍCIUS ORO POPP, GILBERTO ANTÔNIO TESSER AUGUSTO, ROBERTO PEREIRA WALTRICK