Attitude Promo
(48) 3047-7600 cbcm@attitudepromo.com.br
13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

RESULTADOSDO FRAX-BRASIL EM PACIENTES COM FRATURAS OSTEOPORÓTICAS ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DO EXTREMO SUL CATARINENSE

Fundamentação/Introdução

As fraturas osteoporóticas influenciam a qualidade de vida. O algoritmo FRAX se propõe a prever o risco de fraturas osteoporóticas em 10 anos.

Objetivos

Avaliar se os pacientes com fratura osteoporótica atendidos no Setor de Ortopedia de um Hospital do Sul Catarinense, no período de maio de 2014 a maio de 2015, apresentavam através do FRAX-Brasil risco elevado de fratura osteoporótica.

Delineamento e Métodos

Estudo observacional transversal, quantitativo, descritivo e censitário, no período de 05/14 a 05/15, em pacientes acima de 40 anos admitidos no Setor de Ortopedia de um Hospital do Sul Catarinense com fratura osteoporótica. Foi aplicada a ferramenta FRAX-Brasil, para o cálculo do risco de fratura osteoporótica em 10 anos. A analise estatística foi realizada com auxílio do software SPSS versão 22.0.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

N=79, idade média 69,80±11,70 anos, 77,2% mulheres. Os principais sítios de fratura foram rádio em 43,0% e fêmur em 34,2%. Entre os gêneros houve diferença (p<0,001) tanto para fraturas maiores (vértebra, úmero e rádio) quanto para quadril (fêmur), com maiores valores para mulheres e com risco maior para fratura de quadril nas mulheres (50,8%-p<0,001) mas não para fratura maior (p=0,187). A média de idade foi mais elevada para os pacientes com risco positivo, 78,75anos para fratura maior (p< 0,021) e 80,06 anos para fratura de quadril (p <0,001). O percentual para fratura maior foi de 5,80%(2,85-13,50) e para fratura de quadril 2,40%(0,60-7,20). Quanto ao risco de fratura 10,1% apresentaram risco de fratura maior e 40,5% risco para fratura de quadril.Os com fratura de fêmur apresentavam risco de fratura maior, 22,2% e risco de fratura de quadril, 70,4%.Quanto aos locais de fratura, houve diferença entre os valores de rádio e fêmur, tanto para fratura maior quando para fratura de quadril (p <0,001), da mesma forma entre fêmur e úmero.

Conclusões/Considerações Finais

O FRAX tem o intuito de reduzir o impacto gerado pelas fraturas osteoporóticas. Surge o impasse nos estudos realizados no Brasil, visto que as populações estudadas se concentram no nordeste e sudeste os quais diferem da população do sul. Neste estudo, a ferramenta FRAX mostrou alguma acurácia quando se analisou retrospectivamente em pacientes com fraturas de fêmur, não apresentando resultados positivos como preditor de fraturas em outros sítios. Outros estudos devem ser realizados com a finalidade de se reavaliar os dados para a população do sul do pais.

Palavras-chave

Fraturas Osteoporóticas. FRAX-Brasil. Risco de fratura.

Área

Clínica Médica

Autores

Mariana Jesuína Romão, Renata de Fáveri Mattei, Gabriel Cipriano Vidal Heluany, Marcelo Romancini Daleffe, Kristian Madeira