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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Avaliação da continência urinária em pacientes pós-prostatovesiculectomia radical em hospital regional de Sergipe

Fundamentação/Introdução

A prostatovesiculectomia radical retropúbica (PTR) é o procedimento padrão-ouro para o tratamento do câncer de próstata localizado. A continência urinária depende exclusivamente do segmento da parte distal do esfíncter remanescente. Torna-se claro, então, que as intervenções cirúrgicas sobre a próstata podem lesar parte do mecanismo esfincteriano. A PTR apresenta complicações tardias como a incontinência urinária, causando grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. Muitos sofrem de incontinência urinária imediatamente após a PTR, contudo, a maioria dos casos é transitória. O marco de 1 ano é o tempo ideal para se avaliar a continência, visto que pacientes que foram submetidos a PTR apresentam melhora dentro desse período.

Objetivos

O objetivo desse estudo é descrever a prevalência da incontinência urinária em pacientes submetidos à PTR e a influência na sua qualidade de vida (QV).

Delineamento e Métodos

19 pacientes foram convidados a entrevista, onde um questionário sobre dados gerais e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) foram aplicados. Os pacientes foram divididos em grupo A - tempo de pós-cirurgia <= 1 ano - e grupo B – tempo de pós-cirurgia >1ano; e separados em continentes e incontinentes pela pontuação do ICIQ-SF, aqueles com score maior do que 3 eram incontinentes. As variáveis - idade, perda prévia de urina, presença de diabetes mellitus, realização de fisioterapia urológica e qualidade de vida - foram analisadas em cada grupo.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Dos 19 pacientes da amostra, 54,6% encontravam-se incontinentes; 89,5% (N=17) eram idosos; 78,9% (15) não apresentavam diabetes mellitus e não referiram nenhuma sintomatologia prévia do trato urinário; 100% negaram a realização de fisioterapia urológica. Perante a variável de qualidade de vida, a maioria dos pacientes não referiu influência negativa, 57,9%(N=11); três (15,5%) referiram impacto negativo leve na QV; três (15%) grau moderado e apenas 2 pacientes (10,5%) avaliaram apresentar uma grau muito grave. Ou seja, 73,7% (N=14) apresentaram qualidade de vida satisfatória.

Conclusões/Considerações Finais

Após um ano de prostatovesiculectomia radical os pacientes do Hospital de Urgências de Sergipe apresentaram um bom grau de continência urinária e uma boa qualidade de vida.

Palavras-chave

Incontinência Urinária; Prostatectomia Radical; Prostatovesiculectomia Radical

Área

Clínica Médica

Autores

Lorena Carneiro Amado, Renato Leal Varjão, Maylla Gomes Xavier, Fábio Quintiliano, Érico Correia Nepomuceno