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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ADMITIDOS COM SUSPEITA DE LEPTOSPIROSE

Fundamentação/Introdução

Leptospirose é uma zoonose causada por uma espiroqueta patogênica do gênero Leptospira e afeta mais de 500 mil pessoas anualmente. Por ser transmitida principalmente via água contaminada com urina de rato, é uma afecção mais comum em regiões de clima chuvoso, como no litoral do sul do Brasil.

Objetivos

Realizar um levantamento epidemiológico da leptospirose, em um hospital do estado de Santa Catarina, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014.

Delineamento e Métodos

Estudo epidemiológico realizado em um hospital do estado de Santa Catarina, Brasil, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2014. Foram estudados 288 pacientes admitidos com suspeita de leptospirose, juntamente com análise de seus respectivos prontuários. Foram excluídos os pacientes que não foram notificados junto à vigilância epidemiológica. Foram analisados os fatores de risco para contrair leptospirose na região, de acordo com sexo, faixa etária, etnia, procedência e tipo de exposição. As variáveis qualitativas foram descritas através de frequências absolutas e relativas, enquanto que as variáveis quantitativas foram descritas sob a forma de médias e desvios-padrão.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Dentre os 288 pacientes com suspeita de leptospirose 93 foram confirmados. No ano de 2011, 77(26,74%) pacientes foram notificados, em 2012, 53(18,40%), em 2013 83(28,82%), já em 2014, foram 75(26,04%). Em relação à sazonalidade, 76(26,39%) foram notificados no verão, 91(31,60%) no outono, 55(19,10%) no inverno e 66(22,92%) na primavera. A população foi composta por 246(85,42%) pacientes do sexo masculino, 240(86,96%) declaram-se brancos e a média de idade foi de 41 anos. Em relação à exposição: 87(31,87%) foram expostos à água ou lama; 39(14,29%) à fossa, caixa ou esgoto; 60(21,98%) à rio; 74(27,11%) à terreno baldio; 64(23,44%) à criação de animais; 121(44,32%) à sinais de roedores; 208(76,19%) à roedores; 83(30,40%) ao lixo; 14(5,13%) à caixa de água; 20(7,33%) à lavouras. Dentre os pacientes 278(97,54%) eram da zona urbana e 7(2,46%) da zona rural.

Conclusões/Considerações Finais

A maioria da população era do sexo masculino, com predominância da raça branca. A média de idade foi de 41 anos e a maioria era habitante da zona urbana. O ano de 2013 foi o que teve maior índice de notificação e houve predomínio das notificações no outono. A maior parte dos pacientes foram expostos a roedores, sinais de roedores e água ou lama.

Palavras-chave

Leptospirose, epidemiologia, roedores

Área

Clínica Médica

Instituições

Hospital Regional de São José Dr. Homero de Miranda Gomes - Santa Catarina - Brasil, Universidade do Sul de Santa Catarina - Santa Catarina - Brasil

Autores

Bruna Morais Barbosa, Sarah Karolina Lima Tavares, Mario Octávio Thá Marques , Gustavo Henrique Bregagnollo, Jonatan Francisco Alves