Título

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO NOS IDOSOS FREQUENTADORES DO CENTRO DE REFERÊNCIA DO IDOSO DE PRESIDENTE PRUDENTE

Fundamentação/Introdução

Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios da saúde pública contemporânea. Este está interrelacionado ao aumento de doenças metabólicas e psíquicas, destacando-se a depressão.

Objetivos

Objetivos: Determinar a prevalência de depressão em idosos que frequentam um Centro de Referência do Idoso (CRI) e os principais fatores associados ao desenvolvimento dessa patologia nos mesmos.

Delineamento e Métodos

Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, tranversal e qualitativo, para o qual foi realizada uma amostragem consecutiva, de conveniência, onde foram incluídos os pacientes que frequentaram o CRI no período de abril a julho de 2014. Os voluntários foram entrevistados individualmente com abordagem dos aspectos epidemiológicos e clínicos, entre outros fatores, que influenciam no desencademento desta patologia. Posteriormente, foram aplicadas a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage em versão simplificada (EDG-15).

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Resultados: Dos 115 voluntários, 86,1% eram do gênero feminino, 83,5% encontravam-se na faixa etária de 60 a 79 anos, e os casados estavam em 42,6%. Os resultados encontrados após a a aplicação do EDG-15, 27% dos entrevistados apresentaram pontuação maior ou igual a 5, o que caracteriza depressão. Desses, 12,9% apresentaram escore maior ou igual a 11, caracterizando depressão grave. Dentre os usuários do CRI que apresentavam depressão, 96,8% eram do gênero feminino, sendo a maioria casada ou viúva, 48,4% estavam na faixa etária de 60 a 69 anos e 22,6% com 80 anos ou mais. Os fatores associados à depressão geriatrica encontrados, mais significativamente, nos pacientes depressivos foram: episódio depressivo prévio (61,3%), dor frequênte (58%), doença crônica com limitação de habitos de vida (51,6%), distúrbio do sono (48%) e baixa condição econômica (41,5%). Além disso, foi observado que 62,5% dos idosos que tinham dependencia funcional para realização de atividades da vida diária e 57% daqueles com relacionamentos conflituosos apresentavam depressão. Entre os pacientes que moravam sozinhos somente 25% eram depressivos.

Conclusões/Considerações Finais

Conclusões: O presente estudo verificou a prevalência de depressão em 27% dos idosos entrevistados e os fatores associados mais frequentes foram episódio depressivo prévio, dor frequente, doença crônica que limita hábitos de vida e distúrbio do sono. A maioria dos entrevistados praticava atividade física no CRI o que pode ter influenciado no resultado.

Palavras-chave

Palavras-chave: depressão; idoso; Centro de Referência do Idoso; Escala de Depressão Geriátrica.

Área

Clínica Médica