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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

Avaliação dos parâmetros eletrocardiográfico, ecocardiográfico e de teste ergométrico, de atletas brasileiras de alto rendimento, do futebol feminino – Follow up de 02 anos.

Fundamentação/Introdução

A história do futebol feminino no Brasil, disputado em alta competitividade, ainda é muito recente e não temos na literatura publicações em número suficiente que avaliem as atletas que o praticam, com dados acerca dos parâmetros antropométrico, eletrocardiográfico, ecocardiográfico e de teste ergométrico.

Objetivos

Analisar os parâmetros antropométrico, eletrocardiográfico, ecocardiográfico e de teste ergométrico, de um grupo de atletas de futebol feminino.

Delineamento e Métodos

Nos período de 08/01/2013 a 31/01/2013 (n= 26), 06/01/2014 a 31/01/2014 (n= 30) e 05/01/2015 a 04/09/2015 (n= 31) avaliamos as atletas de um time de Futebol Feminino de alta competitividade (maioria são atletas da Seleção Brasileira principal ou da Seleção Brasileira sub 20), na cidade de São José dos Campos - SP. Todas passaram por avaliação clínica com um cardiologista, eletrocardiograma, teste ergométrico em esteira e ecocardiograma transtorácico. Todas as atletas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

Na avaliação de 2013, a idade média foi de 24,58 + 4,3 anos (17 a 34) e Índice de Massa Corpórea de 21,37 + 1,73 (19,05 a 24,22); o exame clínico foi normal; os eletrocardiogramas mostraram predomínio de bradicardia sinusal (73%); os ecocardiogramas transtorácicos mostraram-se normais, destacando-se a massa ventricular esquerda média de 94,36 + 17,92 g/m² (72,94 a 112,73) e a Fração de Ejeção média do Ventrículo Esquerdo (Método de Teicholz) de 69,11 + 2,37% (63 a 71); os testes ergométricos com Protocolo de Ellestad mostraram que o Duplo Produto médio foi 31690 + 2633,60 (27390 a 36260), o VO2max médio foi de 43,49 + 8,2 ml/(Kg min) (33,22 a 64,89) e o consumo metabólico médio foi 12,42 + 2,34 MET (9,49 a 18,54). Não houve diferenças estatisticamente significativas nas avaliações também realizadas em 2014 e 2015.

Conclusões/Considerações Finais

Apesar de ainda não termos estudos científicos em número suficiente para compararmos nossos resultados, concluímos que as atletas do futebol feminino, no Brasil, têm parâmetros antropométricos, eletrocardiográficos, e ecocardiográficos normais (a massa do ventriculo esquerdo indexada à superfície corpórea semelhante à da população não atleta nos chamou a atenção) e acreditamos que o VO2max de 43,49 + 8,2 ml/kg min pode ser um parâmetro para quem pratica a mesma atividade. Novos estudos são necessários para elucidar valores de referência destas variáveis.

Palavras-chave

Antropometria, Eletrocardiograma, Ecocardiograma Transtorácico, Teste Ergométrico, VO2máx, Atletas, Futebol Feminino.

Área

Clínica Médica

Instituições

Instituto de Cardiologia do Vale do Paraíba - CARDIOVALE - São Paulo - Brasil, Instituto Policlin de Ensino e Pesquisa - IPEP - São Paulo - Brasil

Autores

Lucas Ferreira Theotonio dos Santos, Matheus Ferreira Theotonio dos Santos, Isabela Paixão Rodrigues, Tatiana Siqueira Capucci, João Manoel Theotonio dos Santos