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13º Congresso Brasileiro de Clinica Médica | 3º Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência

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Centrosul - / | 08 a 11 de outubro de 2015

Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS NAS DIRETRIZES PARA O TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Fundamentação/Introdução

Um dos maiores desafios do homem está ligado a tomada de decisões. Em algumas situações um erro pode vir a ser algo bastante expressivo, principalmente quando nos referimos à medicina. Para tentar minimizar esses erros, em 1980 foi criada a medicina baseada em evidências (MBE). A principal referência utilizada para a MBE, atualmente, é a Universidade de Oxford, que criou uma classificação para os níveis de evidência científica nos enfoques de terapia e diagnóstico, entre outros. Utilizando essa classificação, as sociedades de cardiologia, nos diferentes lugares do mundo, criaram suas diretrizes para o tratamento de Insuficiência Cardíaca (IC). A questão é: Estariam essas diretrizes baseadas em níveis de evidência de boa qualidade?

Objetivos

Nosso objetivo foi avaliar e comparar a qualidade das diretrizes Brasileira, Americana, Europeia e Britânica para o tratamento da IC através da classificação dos níveis de evidência de suas referências.

Delineamento e Métodos

Após a adoção dos níveis de evidência e recomendações elaboradas pelo Center for Evidence-Based Medicine (CEBM), da Universidade de Oxford, as últimas edições das Diretrizes de Insuficiência Cardíaca Brasileira, Americana, Européia e Britânica foram selecionadas. Essas, por sua vez, foram avaliadas de acordo com a qualidade das evidências das citações que sustentam suas orientações quanto ao tratamento da IC. As quatro Diretrizes foram então comparadas entre si, e com a análise estatística dos resultados o presente artigo foi escrito.

Resultados ou Descrição do Caso (quando Relato de Caso)

As 2 diretrizes que mais se destacaram pelo maior grau de evidencia de suas referências foram a do National Institute for Health and Care Exellence (NICE) e a da sociedade europeia. E entre elas, a que possui a maior porcentagem de referências categorizada como níveis 1 e 2 foi a europeia com 94,11% de suas referências e é também a que possui menor número percentual de referências de nível 5, apenas 3,92%.

Conclusões/Considerações Finais

As diretrizes americana e brasileira apesar de serem as com o maior número de artigos utilizados, deixaram a desejar na qualidade dos mesmos.
No outro lado estão as diretrizes do NICE e da Sociedade Europeia de Cardiologia, as quais utilizaram um número mais enxuto de referências porém mantendo a qualidade alta, e assim nos dando maior segurança para seguir suas indicações.

Área

Clínica Médica

Autores

Amur Ferreira Neto Segundo, Amanda Geara, Emilton Lima Junior